Quando as notas dos seus filhos não são as esperadas
O especialista recomenda, como regra básica, reagir com empatia: "Nem sempre é fácil, mas quando mostramos empatia com nossos filhos, estamos realmente lhes dizendo que os entendemos e que respeitamos suas necessidades". Desta forma, ajuda a fortalecer sua auto-estima e motivação e confiança em seu ambiente. Nesse sentido, como esclarece Arechavaleta, a empatia não significa consentir ou ceder aos caprichos, mas levar em consideração seus sentimentos e dificuldades quando se trata de ajudá-los. "O foco está em tentar entender o que nosso filho precisa, em vez de colocá-lo no que achamos que precisa."
É comum que, antes de receber as anotações, haja indicações prévias que avisem os pais. As crianças podem expressar sinais, mesmo não verbalmente, sobre como estão se sentindo ou sobre o que estão tendo problemas. É essencial prestar atenção ao seu comportamento, perguntar-lhes diretamente como se sentem, o que está acontecendo com eles e o que precisam. "Dar-lhes a oportunidade de se expressar os torna participantes ativos em seu próprio desenvolvimento e aprendizado", diz Arechavaleta.
Além disso, o mais importante, nas palavras do especialista, é que as expectativas estão sempre sujeitas à particularidade de cada indivíduo, levando em conta suas dificuldades, seus pontos fortes, suas necessidades. Com base nisso, objetivos e um plano adequado podem ser estabelecidos para alcançá-los, sempre trabalhando em conjunto com a criança e o tutor. O Hospital Vithas Nisa Rey Don Jaime pertence ao grupo de saúde Vithas, que possui 19 hospitais e 27 centros médicos na Espanha.
Reações aos maus e boas notas
Caso as notas não sejam boas, em vez de reagir instantaneamente e abruptamente, Arechavaleta recomenda manter a calma e adiar a resposta para que fique calma e equilibrada. Um exemplo disso seria: "Preciso de tempo para pensar o que quero lhe dizer, falaremos sobre isso amanhã".
Quando os resultados são positivos, o especialista aconselha evitar comentários como "Eu sabia que se você se esforçasse mais, melhoraria!". "Que 'se esforce mais' pode não ser a principal variável de sua evolução, principalmente se forem crianças com dificuldades de aprendizado ou atenção", afirma. Em vez disso, os comentários do tipo seriam mais apropriados: "Muito bom! Parece que o uso de novas estratégias permitiu que você obtivesse bons resultados". Deve ser lembrado que, em muitas ocasiões, as notas não são a média do progresso, mas podem ser esforço ou atitude.
Outro ponto a ter em mente é que, à medida que as crianças crescem, as expectativas de aprendizagem mudam e pode ser mais difícil alcançá-las em alguns assuntos. Neste caso, Ana Arechavaleta aconselha a conversar com nossos filhos sobre as diferenças entre os sujeitos e as mudanças que poderiam ajudar e marcar uma consulta com o tutor ou, se a criança tiver idade suficiente, sugerir que falem com o professor sobre estratégias que possam contribuir para sua melhoria. .
"Em geral, os pais precisam aprender a administrar a frustração, o desapontamento ou a decepção que esse tipo de situação pode provocar e não passar para a ação através de punições impensadas e ações exageradas", diz Arechavaleta, que defende Mudança na atitude em relação ao estudo progressivamente.
Mónica Ramirez
Aconselhamento: Hospitais Nisa