O que a genética pode dizer sobre a empatia dos pequenos

Como os valores são transmitidos de pais para filhos? Sem dúvida, a educação e o diálogo desempenham um papel muito importante nessa tarefa. Também o fato de que os pequenos têm um espelho para olhar e tirar esses referências Ela serve muito na transferência de habilidades como a empatia, uma habilidade muito importante no desenvolvimento social das crianças.

Agora, um novo estudo liderado pela Universidade de Cambridge mostra que o empatia é uma habilidade na qual a genética tem uma forte influência. As características de cada pessoa e a presença de patologias psicológicas herdadas de pais para filhos ou de transtornos do espectro autista podem fazer com que essa capacidade seja menor que as demais.


A influência da genética no desenvolvimento da empatia

Como a genética influencia o desenvolvimento da empatia? Diego Redolar, neurocientista e professor de Ciências da Saúde da Universidade Aberta da Catalunha, e um dos autores deste trabalho, ressalta que a influência do cérebro deve ser levada em conta. A capacidade de se colocar no lugar de outras pessoas tem um ótimo relacionamento com as áreas frontais do cérebro.

Como este estudo mostrou após a análise de 46.000 pessoas, aqueles que apresentaram patologias que impediram o desenvolvimento normal do cérebro, como patologias como a esquizofrenia, ou o espectro do autismo, tiveram um nível mais baixo de empatia.


Redolar explica isso apontando para as bases neurais, um "conjunto de circuitos cerebrais subjacentes ao que chamamos de teoria da mente que, no caso dessas pessoas, não funcionam corretamente", explica Redolar. Neste trabalho também foi descoberto que algumas variantes genéticas estão associadas a um nível de empatia e também estão associadas a um risco de autismo maior

Naturalmente, Redolar aponta que este estudo não significa que exista um gene responsável pela empatia. Este trabalho se concentra em demonstrar como as características de cada pessoa, como um todo, são aquelas que podem explicar o desenvolvimento dessa capacidade de se colocar na pele do outro. O neurocientista prefere falar sobre "funções multifatoriais".

Ensinar empatia às crianças

A partir da UOC eles também apontam que, embora fatores genéticos possam explicar a presença de habilidades empáticas, também é claro que esses casos representam apenas 10%. 90% é explicado de outras perspectivas, como a educação que os pais oferecem aos filhos. Aqui estão algumas dicas para transmitir essa habilidade para os pequenos:


- Pregando pelo exemplo. Da coexistencia podem surgir discussões onde os pais são protagonistas, nestas pequenas discussões os adultos devem mostrar empatia e entender com a posição e sentimentos do resto. Todos um exemplo para as crianças.

- Promover a reciclagem. Conversar com a criança sobre como ele se sente em certas situações o ajudará a repensar sobre quando ele se comporta assim e as reações de seus colegas.

- Ensine o valor da escuta. Como eles poderão se colocar no lugar dos outros se não ouvirem como estão? Você tem que incentivar o hábito de atender o que o resto está dizendo e não apenas o que você pensa.

Damián Montero

Vídeo: AS PESSOAS NÃO ESTÃO AÍ PRA AGRADAR SEU SENSO ESTÉTICO


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