Famílias numerosas pedem ajuda fiscal para conter a atual situação demográfica

A situação atual da demografia na Espanha não é esperançosa. O número de nascimentos nem sequer garante o mudança geracional em alguns casos, o que está causando a população desse país é atender a situações que não eram vistas desde a Guerra Civil, em que o número de nascimentos é menor que o de óbitos.

Por que o inverno demográfico? Entre os motivos que explicam essa situação, destaca-se a situação de emprego de muitos jovens que os impede de se instalar em casa ou pensar em um segundo filho, dados os custos envolvidos nessa educação. Por esta razão, da Federação Espanhola de Famílias Grandes, FEFN, o Ministério das Finanças é solicitado para ajuda fiscal para conter esta situação.


Mais deduções fiscais

Este pedido corresponde à bateria de medidas anunciadas pelo Cristóbal MontoroMinistro das Finanças, para melhorar a proteção desses núcleos. Nesse contexto, a FEFN solicitou uma extensão de deduções fiscais para família numerosa dar um tratamento especial a essas casas e favorecer que esses núcleos sejam mais comuns na sociedade para poder lidar mais facilmente com as despesas.

De todas as propostas feitas ao Ministro da Fazenda, inclui-se a dedução das despesas com creches. Se esta petição se materializar, isso significaria que os lares com crianças menores de 3 anos matriculados em um desses centros podem ser deduzidos 1.200 euros. O FEFN argumenta que, na ausência de vagas na rede pública de creches para atender a demanda das famílias nesta etapa educacional não incluída na escolaridade obrigatória, pode-se fazer uso de centros privados.


Outra forma das solicitações feitas pela FEFN está relacionada ao emprego e busca compensar e proteger especialmente esses núcleos. Em particular, é solicitado que o cotas à Segurança Social às empresas que contratam membros de famílias numerosas e aumentar o montante máximo a ser recebido no subsídio de desemprego concedido pelo Serviço Público de Emprego.

Menos de 2.500 euros por mês

A necessidade de ajudar esses núcleos torna-se evidente se você olhar para o nível de renda deles. Um estudo realizado por FEFN e a Fundação Madri Vivo, em que mais de 3.300 entrevistas foram realizadas revelou que 27% dos participantes afirmaram ter que recorrer a esses extras econômicos. A realidade das famílias numerosas é que 48% delas vivem com menos de 2.500 euros por mês e 13% mal chegam a 1.200 euros.


Entre as maiores despesas estão apresentadas alimentação, carcaça e educação. Portanto, os pais reconhecem o valor dos descontos encontrados em itens como roupas e calçados. Por outro lado, as famílias grandes admitem ter um mau momento quando os gastos em casa aumentam. Aqui, o retorno à escola se torna um protagonista indesejável, já que 50% dos entrevistados afirmam que é o custo mais difícil de enfrentar. 25% dizem que no seu caso são as férias que lhes dão mais problemas nesta área.

Damián Montero

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