Quase 72% dos menores reconhecem que seus pais não verificam seus

Por mais que sejam chamados de nativos digitais e pareçam conhecer novas tecnologias desde cedo, uma coisa é saber como gerenciar um desses dispositivos e outro para gerenciar o conteúdo neles. O mundo de internet não apenas oferece informações, mas também um portal através do qual inúmeros perigos podem chegar, especialmente através de redes sociais e aplicativos de mensagens instantâneas.

Cyberbullying, grooming, chantagem, sexting, estes são apenas alguns dos exemplos de riscos que podem ser encontrados por crianças enquanto navega internet. Para evitá-los, nada melhor do que monitorar a atividade de menores em dispositivos como smartphones, mas é algo que os pais fazem? Sobre este assunto é o Projeto Ciberastur, onde o objetivo é conscientizar sobre o uso responsável da rede.


Presença de smartphones

O primeiro fato que chama a atenção para este estudo é o da 25.582 participantes deste estudo, 95,7% possuem um smartphone. Deve-se notar que, de todos os entrevistados, 89% eram estudantes entre 10 e 12 anos de idade. Alguns números demonstram a expansão que essas tecnologias tiveram no presente e o número de menores que acessam a internet de maneira privada.

33,2% dos entrevistados apontam que usam seus smartphones mais de 5 horas por dia e 20,2% realizam esse consumo de segunda a sexta-feira. De todos eles, quase 4% têm comportamentos abusivos desses dispositivos. Embora talvez a porcentagem mais surpreendente seja que 71,3% dos menores pesquisados ​​relatam que seus pais não checam seus celulares.


Sobre a situação dos problemas derivados do uso de smartphones, este relatório destaca que enquanto 2,4% dos alunos são vítimas de situações de assédio tradicional grave, no caso do cybernullying a porcentagem cresce para 3,25%. Além disso, o papel do agressor sério não chega a 1% no assédio tradicional e é de 2,3% na ciber-agressão.

Conselhos para pais

Novas tecnologias podem ser um mistério para os pais. Muitos adultos não sabem como proceder para evitar todos os perigos que se escondem on-line, pois todos eles dicas Eles podem ser de grande ajuda:

- O computador sempre na sala de estar. Que existe um desses terminais na sala favorece que ele possa ser navegado sem o conhecimento dos pais.

- Perfis em redes sociais. Os pais de crianças menores devem abrir um perfil nas redes sociais para descobrir o que acontece diariamente na conta das crianças.


- Revisão de smartphones. Telefones celulares com conexão à internet favorecem a ocultação de provas, tanto das vítimas quanto dos carrascos. A verificação desses terminais ajudará a saber se há algum problema.

- Instrumentos de controlo parental. Cortar o acesso a determinados sites ajudará a vários problemas.

- Lembre-se da confiança. Os pais devem deixar que seus filhos saibam que, sempre que houver algum problema, eles podem contar com sua ajuda e apoio para situações que os sobrecarregam.

- Incentivar os níveis de comunicação intrafamiliar. Estes níveis têm que estar já consolidados, e não serem criados quando necessário, ou seja, quando esta situação de bullying surge, tanto quanto se é a vítima ou o assediador.

- Promover a capacitação de habilidades e estratégias nas famílias para ter bons níveis de educação.

- Educar com sensibilidade, fazer com que as crianças compreendam o direito e o respeito pela vítima e se coloquem em seu lugar para evitar situações de violência e isolamento de certos menores.

- Criar um modelo colaborativo de solução de problemas entre a família e a escola como forma de abordar os problemas do cyberbullying.

- Não responder à provocação: diante de uma situação de cyberbullying, é essencial não responder às provocações e deixar claro que as ações do assediador podem constituir um crime e que a ação será tomada em conformidade.

Damián Montero

Vídeo: El Ayuno, solución a muchos problemas por Damien Carbonnier


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