Auto-mutilação on-line, um novo formato de cyberbullying em ascensão

A Internet melhorou a vida das pessoas no seu dia a dia. No entanto, com a expansão das redes sociais e do mundo on-line também surgiram outros problemas que merecem a atenção da sociedade. Entre todos esses assuntos, cyberbullying É uma das causas mais preocupantes. O anonimato e a difícil detecção desses casos tornam muito difícil combatê-lo.

Até hoje, é muito difícil saber como esse problema vai evoluir e quais caminhos ele pode seguir. Um exemplo é o alerta que é ecoado pelo Centro de Pesquisa sobre o Cyberbullying da Universidade Atlântica da Flórida. Essa entidade ressalta que, nos últimos tempos, tem sido visto como mais e mais jovens recorrem à auto-mutilação on-line, isto é, serem eles mesmos os autores de seu assédio.


Necessidade de atenção e baixa autoestima

Para verificar a situação de auto-mutilação on-line, a equipe deste centro decidiu realizar um estudo em que participaram perto 5.600 estudantes. Todos foram pesquisados ​​sobre sua situação em relação ao cyberbullying, e entre todas as perguntas que compunham o questionário, um deles estava interessado em saber se já haviam realizado essas práticas.

Os especialistas definiram a automutilação on-line como qualquer publicação em redes sociais, o envio de conteúdo ou qualquer outra forma de compartilhar material prejudicial sobre si mesmo por meio da rede. Os resultados confirmaram que quase 350 participantes Eles haviam postado algo desagradável na internet. De todos eles, um terço reconheceu que fizeram mais de uma vez e 13% revelaram que essa era a prática usual.


Entre as causas mais comuns, os especialistas descobriram que aqueles que praticavam auto-mutilação online procuravam chamar a atenção. Vendo que o resto zombam de si mesmos, eles buscam aceitação através de perfis falsos com os quais se sentem aceitos por seus pares. A baixa auto-estima é também uma das razões que dão origem a essa prática.

Os jovens que reconheceram ter praticado autoflagelação on-line expressaram um ódio contra si mesmos por representarem por meio deles atitudes na rede. Em outro setor, estavam aqueles que queriam atrair a atenção fingindo ser vítimas e fingindo que o sofrimento abria as portas para novas amizades. O ponto comum de todos eles era o mesmo: a falta de auto-estima.

Como detectar auto-mutilação online

As redes sociais e a internet podem parecer um mundo desconhecido para a maioria dos pais. O novas gerações eles lidam melhor com esses ambientes digitais do que com o passado e é difícil rastreá-los. Portanto, devemos ficar alertas para evitar qualquer problema desse estilo. Aqui estão algumas dicas para obtê-lo:


1. Se você tem um perfil nas redes sociais, os pais devem "adicionar" seus filhos para monitorar suas atividades nessas plataformas.

2.Participação com o corpo docente. Professores são aqueles que vêem seus filhos interagindo com seus colegas de classe, trabalhando lado a lado com eles, favorecendo a detecção de possíveis tentativas de assédio que poderiam levar a lesões autodestrutivas digitais.

3. Tenha em mente possíveis casos de cyberbullying. A auto-lesão digital também pode aparecer participando de um caso de bullying online causado por outra pessoa, portanto, essas possíveis situações devem ser abordadas para evitá-las.

4. Trabalhe na auto-estima da criança. Como já foi dito, crianças que praticam automutilação online mostraram baixa auto-estima, trabalhando em sua própria avaliação das crianças irá ajudá-las a ter uma melhor concepção de si mesmas e não cair nesses erros.

5. Ensine o valor da amizade. Um amigo não é aquele que tira sarro de nós, esta lição deve ser aprendida pelos pequeninos.

Damián Montero

Vídeo: TV Senado - Ao vivo - 23/03/2018


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