Aumentar o preço do álcool para parar o consumo em jovens

Pesquisas revelam que o 68,2% de menores entre 14 e 18 anos consumiram alcool nos últimos 30 dias. Dados oferecidos pela pesquisa da ESTUDES, publicada pela Plano Nacional sobre Drogas e onde também se afirma que cerca de 30% tiveram alguma embriaguez nos últimos 30 dias. Alguns números mostram que ainda há muito a ser feito na luta contra a ingestão dessas bebidas entre as novas gerações.

Por isso, diferentes entidades da sociedade, como CEAPA, CONCAPA, Escolas Católicas, FAD, FEDADI, Aperfeiçoar sua Escola Pública, Socidrogalcool e UNAD, uniram forças. Uma sinergia com a qual se pretende lançar uma guerra preventiva contra o consumo de alcool por parte dos menores. Nele diferentes iniciativas são valorizadas como o aumento do preço desses itens para coibir sua ingestão em jovens.


Recomendações à Administração Pública

Esta luta não diz respeito apenas aos pais, entidades educacionais ou os mesmos menores. A Administração também deve aderir a essas medidas e expor medidas que impeçam o consumo de bebidas alcoólicas entre menores de idade. Essas entidades propõem os seguintes pontos aos órgãos públicos:

- Aumentar os preços das bebidas alcoólicas para conter o fácil acesso dos jovens a esses itens.

- Controle abrangente das premissas que vendem ou são suspeitas de vender bebidas alcoólicas a menores. Vigilância acompanhada de sanções econômicas, se esta venda for verificada e fechada, se necessário, em caso de repetida reincidência.


- Reinvestimento dessas sanções econômicas, por parte das administrações públicas, municipais, para a melhoria das instalações esportivas, condicionamento de instalações para lazer juvenil que ofereçam uma alternativa ao consumo de álcool.

- Legislar sobre publicidade e patrocínios de empresas de bebidas alcoólicas, para mudar as mensagens transmitidas aos jovens que mostram o álcool como divertido.

- Fortalecer a legislação e aumentar o controle para evitar o consumo de bebidas alcoólicas nas vias públicas, com sanções para quem o fizer e para os municípios que não cumprirem os regulamentos.

- Promover uma verdadeira Lei do Álcool a nível estadual, que é obrigatória para todas as administrações locais e municipais. O objetivo é impor os mesmos regulamentos para todos, com protocolos de ação aprovados.

- Aumentar o apoio a organizações que trabalham para prevenir o consumo de álcool em crianças e atuar nos grupos mais vulneráveis, tanto públicos quanto privados.


- Trabalho conjunto com serviços sociais e polícia local para ter maior controle nos locais de encontro de jovens onde o álcool e outras substâncias que causam dependência são consumidas.

- Conscientizar a sociedade sobre o custo para as administrações públicas da limpeza de lugares onde os jovens devem beber e os problemas de saúde e seus custos de atenção a pessoas embriagadas e com vírgulas etílicas, etc.

O que os pais podem fazer?

É claro que a Administração Pública deve participar da luta contra o consumo de álcool em jovens. Mas nem a missão dos pais nesse sentido pode ser negada. Os pais são uma poderosa influência educacional e, portanto, estão comprometidos com essas medidas para ajudar a conter a ingestão dessas bebidas:

- Fortalecer as Associações de Pais de Estudantes, AMPAS, como o primeiro agente formador de famílias, garantindo seu financiamento através de doações dedicadas a programas preventivos sobre o consumo de álcool e substâncias que causam dependência em menores.

- Colaboração das administrações públicas com AMPAS no desenvolvimento de programas alternativos de lazer responsáveis ​​que possam ser oferecidos nas escolas aos nossos jovens e que permitam alternativas para beber uma vez no dia escolar e especialmente nos finais de semana.

- Representação das famílias em todas as estruturas das administrações públicas em que se fala, dialoga ou se trabalha o consumo de álcool em menores favorecidos por entidades municipais, provinciais, autônomas e estaduais.

- Trabalhar em prol da comunidade de jovens reincidentes, incluindo-os em programas específicos que ajudem pessoas que, de uma maneira ou de outra, tenham sido prejudicadas ou vítimas desses comportamentos negligentes daqueles que bebem sem controle, como resultado de acidentes de trânsito, e com a colaboração em certos casos dos guardiões - pais do menor.

Damián Montero

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