Smartphones e tablets, telas pequenas, grandes riscos
Existem aqueles que chamam as novas gerações de "nativos digitais". Um termo que se refere à facilidade que os menores têm hoje para gerenciar dispositivos como computadores, tablets e smartphones. Especialmente estes dois últimos tornaram-se um dos dispositivos mais usados pelos menores e por aqueles que passam cada vez mais tempo.
Problemas de visão, dependência de novas tecnologias ou exposição a perigos na rede. Esses três pontos são apenas três conseqüências do abuso de smartphones e tablets. Agora, do Hospital Infantil Centro Médico de Cincinnati adverte de outro risco mais: o aumento dos casos de sobrepeso e obesidade.
Crescimento do estilo de vida sedentário
Enquanto no passado os computadores e outras telas eram consertadas, agora smartphones e tablets oferecem dispositivos móveis que as crianças podem usar em qualquer lugar. Enquanto no passado um menor ao sair de casa não tinha oportunidade de continuar praticando o lazer com essas tecnologias, agora é possível levar esses aparelhos para onde você for.
As crianças têm mais facilidade em praticar a vida sedentária mesmo fora de casa. O aumento dos smartphones fez com que os grupos de menores que se reúnem em torno desses aparelhos aumentassem, o que torna a falta de atividade física intensificada pela ausência desse jogo fora de casa. Atualmente, o número de jovens que preferem ecrãs para brincar com a bola.
Aumento no tempo
Para confirmar essa teoria, este centro revisou os casos de 24.800 adolescentes entre 9 e 12 anos que foi seguido de 2013 a 2015. Todos eles foram entrevistados sobre o tempo que passaram junto às diferentes telas presentes em sua casa: televisão, computadores, videogames ou smartphones e tablets. 20% dos participantes desta pesquisa reconheceram que gastam mais de 5 horas com esses dispositivos portáteis.
Como assistir muita televisão está associado a um estilo de vida sedentário que causa um aumento de peso, no caso de smartphones e tablets o resultado é o mesmo. Por este razão Os responsáveis por este trabalho recomendam que os pais limitem o tempo de uso dessas tecnologias e apostem em atividades físicas.
A necessidade de passar tempo de qualidade também é lembrada na rua. Os pais devem tentar que quando saem com os filhos fora de casa, eles se exercitem em vez de assistir seus smartphones. Durante o tempo que durar a saída, recomenda-se deixar estes dispositivos em casa e só levar o dos adultos para que em caso de urgência, possa ser telefonado.
Finalmente, a importância de pregar com o exemplo. Se a família sai para passear, os pais devem guardar o celular no bolso e prestar atenção ao ambiente. Em vez de sentar em um banco para verificar as notícias, verificar o e-mail ou enviar mensagens, é melhor se levantar e brincar com as crianças aproveitando cada minuto que as crianças oferecem.
Damián Montero