Cesarianas estão mudando a evolução do corpo da mulher
Parto é um processo muito complicado, que muitas vezes requer uma intervenção cirúrgica para tirar a criança do útero. Essas práticas são conhecidas como cesarianas e nos últimos anos eles cresceram consideravelmente nos países desenvolvidos, conforme indicado pela Organização Mundial de Saúde, QUEM.
Como indicado por este corpo, o cesárea É um bom método para conseguir um parto seguro em certas situações, pois previne riscos para a mãe e a criança. No entanto, em nascimentos sem ameaças, essa prática não é recomendada e, mesmo assim, o número dessas intervenções tem se multiplicado nas últimas décadas. Um fato que está contribuindo para a evolução do corpo das mulheres está mudando.
Menor pélvis
Para verificar se o aumento das cesarianas estava causando algum efeito no corpo da mulher, um grupo de pesquisadores da Universidade de Viena analisou as entregas e seus tipos ao longo dos anos. Desta forma, eles descobriram que o número de nascimentos não-vaginais passou de 3% nos anos 60 para 3,3% e um 3,6% na atualidade.
Isso significa que hoje um número maior de mães precisa dessa intervenção para dar à luz. O motivo? As cesarianas. Como esses pesquisadores indicam no passado, se uma mulher de quadris estreitos Havia um alto risco de que ela e a filha morressem durante o parto.
No entanto, a introdução de cesarianas fez com que o gene dos quadris estreitos fosse transmitido de mãe para filha. Isso, por sua vez, fez com que essa mulher desse à luz novas meninas com as mesmas características, aumentando o número de mulheres grávidas com pelve pequena e que, portanto, precisavam desse tipo de intervenção.
Evolução evolutiva dos bebês
Não só as mães estão mudando. Mais e mais crianças nascem maiores, de fato, as cabeças dos bebês são maiores do que o resto dos primatas. Isso causa o risco de morte durante o nascimento aumentar como o espaço de saída é menor nesses casos e esses genes não são projetados para mudar.
No entanto, cesarianas estão fazendo essas crianças sobreviverem ao nascimento. Razão pela qual esses genes podem passar para as próximas gerações e crianças maiores podem gestar no barriga da mãe, fazendo uma cesariana necessária novamente. Isso, junto com a pelve menor das mães, torna essencial essa intervenção.
Damián Montero