5 chaves para ter sua cabeça devidamente mobiliada antes dos 12 anos

A chave envelhece para criar hábitos de estudo, ensiná-los a pensar e raciocinar, variam de 6 a 12 anos, isto é, na Primária. Os primeiros anos de vida são fundamentais para o desenvolvimento total da pessoa em todos os campos, tanto biológicos, emocionais e intelectuais. Portanto, é possível estabelecer as bases para ter bem equipado a cabeça antes de 12 anos.

E é que os avanços da neurociência nos mostram que o sistema nervoso, base e suporte da personalidade do adulto, é formado nos primeiros anos, do nascimento aos sete anos.

5 chaves para ter sua cabeça mobiliada antes dos 12 anos

Para ajudar as crianças a crescer intelectualmente e desenvolver habilidades de pensamento, devemos nos concentrar em cinco áreas, que são a base biológica do conhecimento.


1. Atenção A criança, como o adulto, só retém em sua mente os estímulos que ele frequenta. Por outro lado, apenas atendemos ao que nos interessa. De acordo com essa noção biológica, devemos explicar aos nossos filhos a importância de assistir bem à aula a explicações e estar atentos ao dever de casa, sem pensar em mais nada.

A) Com a atenção desenvolve-se a capacidade de concentraçãoisto é, voluntariamente fixar a atenção em uma única coisa ou atividade. As crianças têm uma grande capacidade de concentração naquilo que fazem se você gosta

Uma resposta frequente de nossos filhos será: "Estou entediado, não estou interessado". Como acordar então o seu interesse? Motivando-os, buscando com eles razões que sejam do seu agrado: "Porque aprender coisas novas é divertido, porque você vai se sentir feliz e vai animar pai e mãe, etc."


O perigo da atenção é a distração, típica das crianças. Precisamos descobrir, conversando com eles, as causas de suas distrações: "Em vez de prestar atenção ao professor, penso no jogo de futebol, no que vou fazer no quintal, em como meu colega de equipe tem penteado, etc." Temos que encorajar nossos filhos a se sentirem bem concentrados em seu trabalho e, em seu tempo livre, se distrair com essas coisas. Quando se trata de estudar e fazer lição de casa, podemos estabelecer com eles a cada meia hora ou três quartos de hora, um pouco para conversar sobre essas distrações.

B) Algo essencial que evita a dispersão é um ambiente de estudo adequado: uma mesa de estudo ordenada, longe do barulho, livre de objetos que podem distraí-lo, com um cronograma de estudo, etc. Fadiga ou falta de sono também causam falta de atenção.

C) A atenção é algo que deve ser adquirido como um hábito. Todos nós podemos atender a qualquer coisa que nos interesse, mas a capacidade de se concentrar é um hábito, que é adquirido pela repetição, perseverança e força.


2. A percepção. A percepção é a condição do pensamento, uma forma sensível de intuição da realidade física. Percebemos objetos através de sinais visuais (tamanho, movimento), sinais musculares, toque, ruído, etc. Logicamente, apenas o que é atendido é percebido conscientemente.

Um dos exercícios que podemos fazer com nossos filhos é perguntar diariamente (com graça, sem soar um exame), analisar sua capacidade de percepção é o que despertou mais o interesse do explicado ou aprendido nas aulas. Além disso, podemos também exercitar o hábito da percepção perguntando-lhes, no que eles colocaram mais vontade de atender melhor nas aulas mais entediantes. Certamente eles se sentirão muito bem por terem tentado e exigido o que não queriam.

3. O aprendizado. Se ajudarmos nossos filhos a perceber melhor o que é ensinado, prestando atenção e interesse, estamos no meio do caminho para alcançar um ótimo aprendizado. Mas atenção não é suficiente. Eles precisam desenvolver as habilidades e os hábitos verbais.

Ambos são adquiridos por repetições e estratégias de trabalho. Poderíamos resumir que leitura, escrita e cálculo, juntamente com atenção, observação e memória, são a base de todo aprendizado.

Algumas estratégias de aprendizagem são:

a) Colete dados e informações: observe, diga, observe diferenças e semelhanças, ouça, pergunte e, acima de tudo, leia, leia e leia.
b) Organize a informação: comparar, ordenar, classificar, etc.
c) Prepare a informação: analisar, interpretar, resumir, sintetizar, identificar a ideia principal, sublinhar, esquemas, etc.
d) Compreensão e expressão: Leitura compreensiva, desempenho de leitura, expressão oral e dramática, escrita, ortografia, escrita, composição, vocabulário, compreensão significativa de conceitos, consulta ao dicionário, etc.
e) Cálculo: mental, operações, abordagem e resolução de problemas, iniciar e formular hipóteses simples sobre eventos, explicação de problemas, raciocínio, procurar várias soluções etc.
f) Hábitos e técnicas de estudo elementar: Cronograma de estudo, uso de agenda, distribuição do tempo de estudo, tarefas de encomenda, técnicas simples de memorização mecânica e abrangente etc.
g) Atitudes em relação à aprendizagem: curiosidade intelectual, questionamento, surpresa, excitação na descoberta, aprender com os erros, vontade de conhecer as razões das coisas, satisfação pelo trabalho bem feito, cuidado e limpeza na apresentação do trabalho, vontade de se destacar, esforço

Os hábitos de esforço, não se entregando imediatamente ao mínimo de dificuldade, a exigência em casa e no trabalho, são as principais chaves para um bom aprendizado.

4. Memória O esquecimento é o oposto da memória e o segundo é exercido com a repetição de atos, acompanhados de imagens (quadros mentais) que as crianças retêm na mente com toda clareza e detalhe. A memória também é adquirida quanto mais hábito de leitura nossos filhos têm.

5. A imaginação. Um homem crescendo em isolamento se encontraria com uma imaginação atrofiada. Portanto, a imaginação está intimamente relacionada às relações sociais, com novos conhecimentos visuais, auditivos, etc. A imaginação deve ter alcançado um desenvolvimento suficiente ao atingir a idade da razão (para 10/11 anos). Por esta razão, devemos também educar a imaginação, fornecendo imagens formais à criança, ou que sua cabeça imagine ações que ele lê ou ouve. Sem imagens formais não há abstração.

Só pode ser lembrado através de imagens. Portanto, fornecer riqueza perceptiva e criatividade imaginativa devem estar permanentemente presentes na vida das crianças. A maneira prática de fazer isso é estar em contato com a natureza, jogos, família e vida escolar. Sem imaginação não há inteligência; e a imaginação se desenvolve imaginando.

Portanto, brincar e praticar atividades criativas e imaginativas com nossos filhos, imaginar o que se vai fazer, fazer, buscar soluções imaginativas, etc., é o caminho certo para desenvolver sua inteligência. Assim, devemos eliminar o máximo possível tudo o que leva nossos filhos à imobilidade e à passividade.

Patricia Palacios
Conselho: José Antonio Alcázar, Director Pedagógico do Instituto Europeu de Estudos Educativos

Mais informação. Estudos e Desenvolvimento Intelectual. Autor Carlos Ros Amador. Edições Palavra.

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