Violência infantil: uma ONG ensina como proteger nossos filhos

Dada a escalada da violência infantil, a ONG Educo desenvolveu uma pesquisa para medir se os pais estão preparados para proteger nossos filhos, avaliar se sabemos quais riscos eles enfrentam e se sabemos o que fazer ou aonde ir em caso de problemas físicos e mentais. abuso, negligência, tratamento negligente, abuso sexual ...

Como essas situações podem ocorrer em casa, na escola, na rua, nas redes sociais e até na esfera institucional, foi criado um kit de informações para os pais.

Ainda muitas famílias não estão cientes dos riscos que seus filhos podem sofrer, nem têm o conhecimento para lidar com situações perigosas. O informe Violência contra crianças: sabemos como proteger nossos filhos? realizado pela ONG Educo revela que no seção de comunicação nas dificuldades da família são detectados.


Assim, os dados revelam que 32% dos pais pesquisados ​​acham difícil manter uma comunicação diária com seus filhos. Quanto à questão do bullying, 54% dos pais pesquisados ​​afirmaram que não haviam conversado detalhadamente com seus filhos sobre essa questão e 65% dos pais não encontraram o momento certo para falar sobre educação sexual com seus filhos; eles preferem esperar que eles perguntem, aprendam na escola ou sozinhos. Para muitos, continua sendo um assunto tabu em casa.

Assédio ou cyberbullying entre crianças

Essa forma de violência entre as crianças não ocorre apenas na escola, mas pode ocorrer em todos os espaços compartilhados pelas crianças: atividades familiares, esportivas ou recreativas, parques ou através de redes sociais. No entanto, a maioria dos pais transfere a responsabilidade para a escola. Então, de acordo com os dados, o 63% dos pais eles consideram que é a escola que deve resolver os casos de cyberbullying.


No caso em que seu filho ou filha sofre bullying ou cyberbullying, 17% dos entrevistados dizem que "é coisa de criança" e que, desde que não continue, "eles não fariam nada". 9% diriam ao filho "não ser intimidado e devolvê-lo" ao agressor ou agressor. E no caso de sua filha ou filho doer, 11% dos pais teriam dificuldade em admitir isso ou tirariam o ferro do assunto. 56% consideram que a melhor opção é conversar com seus filhos, percentual que vai até 63% no caso de uma filha de 6 a 9 anos e que desce para 49% no caso de um filho do sexo masculino a mesma idade.

Abuso sexual na infância

A educação sexual continua sendo um assunto tabu em quase todos os lares e também, especificamente, 28% das famílias eles não percebem que seus filhos e filhas estão em risco de sofrer abuso sexual. 55% consideram a rua como o cenário de maior risco e 37% identificam a escola ou atividades extracurriculares. Apenas 6% citam o ambiente familiar.


Internet segura para crianças

A maioria dos pais entrevistados demonstra uma atitude descontraída em relação à Internet e, portanto, não toma medidas para proteger seus filhos dos perigos da Internet Especificamente, 79% não conhece nenhuma ferramenta para controlar o acesso de seus filhos à Internet.

54% dos pais consideram a Internet como uma ferramenta sem muitos riscos. Assim, mais da metade dos pais postou fotos de seus filhos nas redes sociais ou no perfil do WhatsApp e 43% não conversaram muito com os filhos sobre os problemas e riscos da Internet. Pais e mães conversam mais com filhas de 10 a 12 anos (69%) do que com crianças da mesma idade (63%).

Campanha informativa para pais

Diante da evidência dessa realidade preocupante, o Educo Protection Kit visa promover a proteção das crianças e, de maneira especial, fornecer às famílias ferramentas para ajudá-las a prevenir e lidar com situações de risco, como abuso, assédio, cyberbullying, etc., o que fazer para identificá-los, como discutir essas questões com a família, como resolver conflitos ou para onde ir em caso de detectar qualquer situação de violência contra crianças.

A informação é adaptada para famílias com crianças de dois grupos etários: 6-9 anos e 10-12 anos. Cada kit inclui um conjunto de materiais diversos, como manuais, histórias, guias de leitura e fichas de índice. A campanha também inclui um anúncio de televisão para sensibilizar os pais sobre os riscos e mostra uma situação inspirada em casos reais sobre os perigos da Internet.

Marisol Nuevo Espín

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