Cinco dicas para ensinar solidariedade às crianças

Educar em valores É essencial: precisamos que as crianças de hoje sejam bons adultos amanhã, e isso só é conseguido através de uma boa educação centrada nos valores mais importantes que a família pode transmitir. Coincidindo com o Dia da Solidariedade, Aproveitamos a oportunidade para lembrar alguns truques para que nossos filhos possam ser solidários.

O que é solidariedade?

Podemos definir a solidariedade como a capacidade do ser humano de sentir empatia por outra pessoa e, assim, ajudá-la quando ela precisa (especialmente em momentos difíceis). Em Valores Éticos, eles definem como "um sentimento de unidade em que objetivos e interesses comuns são buscados".


Em essência, é um valor que precisa ser cultivado, especialmente em sociedades onde reina o individualismo e às vezes parece que os outros esquecem seus vizinhos. "A solidariedade permite o desenvolvimento de famílias modernas ou centros populacionais, gerando uma sensação de melhoria do grupo ", continue em Valores Éticos.

Esse valor, esse sentimento, faz todos nós nos unimos com o mesmo objetivo, que nos ajudamos uns aos outros, o que é essencial. Como bem conclui em Valores Éticos: "Nas sociedades modernas, cada pessoa se desenvolve de uma maneira pessoal, mas para sobreviver na sociedade você precisa de outras pessoas, e é aí que a solidariedade faz o seu trabalho, permitindo que as forças coletivas em favor de um bem comum ".


Educar solidariedade em casa

Se você quiser que seus filhos sejam solidários, aprenda (e aplique) essas dicas importantes. Não é difícil, mas também não é simples: é uma tarefa que deve ser cultivada no nosso dia a dia, com determinação e encorajamento.

1. Exemplo Nós já dissemos isso muitas vezes: as crianças vêem, as crianças o fazem. É essencial que a solidariedade seja praticada todos os dias em casa, e que os pais sejam os primeiros a levar este importante valor "pela bandeira": com seus irmãos, filhos, vizinhos, colegas ou mesmo com estranhos. Ver uma atitude de apoio em uma base diária fará com que as crianças aprendam desde o início.

2. Compartilhar de pequeno. Todas as crianças passam pela era "minha". É essencial ensiná-lo a compartilhar também naquele momento: "Sim, mesmo que o brinquedo seja seu, você pode compartilhá-lo com seu primo ou seu amiguinho no parque, porque ele agora não tem nenhum e se não fica triste". Recompensar esse tipo de comportamento também reforçará a ideia de solidariedade.


3. Empatia Trabalhar com a empatia das crianças também é necessário se quisermos que elas sejam solidárias, pois a solidariedade é uma forma de nos colocarmos no lugar do outro. Ensiná-los a se preocuparem com os outros quando estão tristes ou doentes, para ajudar os colegas com lições de casa ou tarefas de classe, etc., são pequenos passos que farão a diferença.

4. Realidade Outra maneira de ser solidário é conhecer sua própria realidade, mas também a de outras crianças com menos sorte. Explique que há crianças que não têm o que elas, que sofrem com necessidades sérias e que é nossa responsabilidade ajudá-las.

5. Doe. Se aquele bicho de pelúcia não é mais usado, nem aquele livro já foi lido, se essa calça é muito pequena ... em casa acumulamos muitos objetos de que outras pessoas precisam. Embora seja verdade que muitas vezes "dói" separar-se de objetos que foram especiais, é bom dá-los a outras pessoas que realmente os usarão, e ensinam a nossos filhos que devem se sentir bem, porque o brinquedo fará outra criança feliz.

Ensine solidariedade na sala de aula

María Buxarrais, Professora Catedrática da Faculdade de Pedagogia da Universidade de Barcelona, ​​indica neste artigo para a Organização dos Estados Ibero-americanos para a Educação, ciência e cultura estes métodos como os melhores para ensinar a solidariedade nas aulas:

- O conflito de valores, elemento propício à aprendizagem. Sabemos que a aprendizagem ocorre de maneira significativa quando ativamente construímos nosso próprio conhecimento, nossos valores. Daí a necessidade de envolver os alunos em atividades que tenham interesse e significado para que possam responder e se comprometer com o que estão aprendendo. Questões conflitantes serão consideradas através de diálogos baseados em boas razões.

- Cooperação e participação em sala de aula, atividades cooperativas favorecem o desenvolvimento de certas atitudes como a solidariedade. Os alunos ajudam uns aos outros a aprender, compartilhar ideias e recursos, planejar o estudo. O professor desempenha um papel de mediador e faz com que os alunos participem de seu processo de aprendizado.

- Estratégias de educação moral: O uso de técnicas ou estratégias de educação moral é indispensável para o trabalho em atitudes como a solidariedade.Por exemplo, o esclarecimento de valores, a discussão de dilemas morais, o diagnóstico de situações, a compreensão crítica de textos - sobre a mídia -, exercícios de habilidades sociais e auto-regulação do comportamento, etc. eles contribuem para implantar ou reforçar certas atitudes e valores nos alunos.

- Compromisso e envolvimento: É muito importante incentivar os alunos a tomar decisões e participar de ações concretas que afetam seu ambiente imediato, seja da escola, do bairro ou local. Também não devemos nos esquecer de empreender ações diante de problemas mais amplos, nacionais ou internacionais, através de nossa participação em campanhas ou apoiando projetos de cooperação. A melhor maneira de educar a solidariedade é praticá-la.

- Atividades conjuntas no centro. Efemérides como o Dia dos Direitos Humanos, etc. visitas a exposições, participação em workshops ou actividades específicas, debates telemáticos, programas de rádio, cadeias humanas, correspondência escolar e intercâmbios com centros de países do Terceiro Mundo, campanhas de solidariedade, trabalho conjunto de todo o centro (Semana Solidária), organização de exposições, teatro, amostras de livros, revista central, etc.

- Centros de interesse: Nós devemos começar a partir de eventos e problemas na sala de aula e no centro. Por exemplo: lutas em sala de aula, como se organizar para viver juntos, como cooperar em classe, etc .; Problemas sociais e éticos: discriminação contra os imigrantes, violação dos direitos humanos, etc .; Problemas coletivos: uma campanha de solidariedade com um país ou com determinados grupos sociais, a vida social dos estudantes: problemas familiares, lazer no bairro ou cidade, etc., notícias e comemorações: o dia dos direitos humanos, atividades da ONG.

Angela R. Bonachera

Vídeo: dinâmica do abraço na educação infantil


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