9 chaves para desfrutar de histórias familiares

A chegada dos feriados é um bom momento para introduzir ou reforçar o hábito de ler ou contar histórias para o mais novo da casa. Hoje em dia, é possível encontrar uma vasta gama que possa dificultar a escolha das melhores leituras, mas estaremos sempre certos se recorrermos aos contos de fadas tradicionais.

Antigamente, os contos de fadas faziam parte do desenvolvimento emocional e intelectual da criança. Tratavam-se de verdades tratadas de comportamento e coexistência para decifrar enigmas, desfazer mágoas e resolver problemas. Os verdadeiros contos de fadas transmitem arquétipos humanos e diversas situações que, ao longo da história, são repetidas vezes sem conta.


Eles entram diretamente na imaginação da criança e o ajudam a conceber e imaginar fantasias, muitas das quais contêm angústia e medo de que a criança possa sentir, mas não sabe identificar ou verbalizar. Através dessas histórias, você chegará a soluções tranqüilizadoras: triunfar na frente do lobo (Chapeuzinho Vermelho), vencer alguém mal ou superar o medo do abandono (l Hansel e Gretel) ...

A rica linguagem dessas histórias também é muito valiosa: à medida que o vocabulário da criança cresce, sua capacidade de experiência e criação aumenta. Além disso, eles permitirão que você forme um extenso vocabulário, dê sentido à gramática e estrutura da sentença, e seu entendimento da língua será maior.


9 chaves para desfrutar de histórias familiares

1. É muito melhor que as histórias sejam contadas e não lidas. As histórias contadas têm uma riqueza mais acrescentada que é a qualidade humana que contribui para a que conta, e isso é único.

2. Evite dramatizar excessivamente. Embora nos pareça no início que recebemos mais atenção da criança, na realidade a criança gera internamente uma emoção que a cerca mais do que a própria história, além de transmitir conotações morais negativas ou positivas que a criança deve valorizar por conta própria. .

3. Repita a mesma história vários dias seguidos, Dessa forma, damos à criança tempo para aprofundar no significado da história. Fábulas são contos de advertência, eles sempre transmitem uma mensagem.


4. Evite dar explicações sobre o que entendemos que a história tenta transmitir, nós impedimos o processo de internalização e compreensão da criança e do próprio indivíduo da criança.

5. Se lermos uma história, por exemplo, antes de ir dormir, seja apenas uma. Desta forma, a criança vai dormir com aquela imagem criada no interior.

6. Procure as histórias originais. Atualmente, tendemos a suavizar e distorcer as imagens dessas histórias porque elas parecem "grotescas" para nossos filhos. Acontece, por exemplo, com Chapeuzinho Vermelho e avó, comidos pelo lobo: isso não significa mais do que ficar confuso, se confunde no caminho, sua sabedoria (representada pela avó) e sua pureza, inocência (representada por Chapeuzinho Vermelho) podem ser 'devorado' pela sua parte mais negativa. "A criança precisa ouvir: se não dramatizamos, não vivemos com medo", diz Raquel Rodríguez.

7. No caso de histórias ilustradas, procure imagens suaves e simples, que tem a ver com as imagens que temos na vida real. Este tipo de ilustrações pode ser encontrado, por exemplo, nos editores ING Ediciones e Rudolf Steiner. As histórias ilustradas são especialmente recomendadas até aos 3 anos de idade.

8. Criar um ambiente acolhedor e confiante amorosa e quieta onde a criança está preparada psiquicamente para algo tão especial quanto o que você receberá com a história e será completamente entregue a este momento.

9. Até 9 anos, a história deve ter um final feliz, contribuir para essa confiança necessária para ter entusiasmo e ser apaixonado pelos desafios da vida.

Raquel Rodríguez. Fundador e diretor da Allegra Free School. Professora de Infância e Professora no Mestrado em Formação Waldorf na Universidade de La Salle.

Vídeo: A oração é a força das familias Pe Chrystian Shankar


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