Amizades em adolescentes, como ensiná-las a reconhecer bons companheiros?

Que dúvida se encaixa na importância de amigos em qualquer fase da vida? Ter alguém com quem conversar, além de sua própria família, em quem confiar em nossos problemas e pedir conselhos é necessário para todos. Especialmente para adolescentes, imersos em uma fase de mudança e em que se sentem mais compreendidos por pessoas de sua idade do que por seus pais ou outros parentes adultos.

Dada a importância deste círculo para os adolescentes, é importante que os jovens saibam escolher bem quem entra faça parte dela. Neste ponto, embora os pais não possam decidir por eles, eles podem ensinar a reconhecer bons companheiros, aqueles que estão sempre dispostos a ajudar e que oferecerão valores magníficos que, junto com aqueles que encontrarem em sua família, os farão Eles são ótimas pessoas.


Que amizade significa

O primeiro passo para ensinar a escolher amigos é saber o que caracteriza esses parceiros. Existem aqueles que os definem como a família com a qual sangue ou sobrenomes não são compartilhados. Da Associação Espanhola de Pediatria, AEP, eles enfatizam que, nessas idades, os adolescentes compartilham com o grupo muitas conversas que os ajudam a se conhecer e entender as mudanças que ocorrem em suas vidas. Compartilhar e comparar experiências e ideias com alguém que está na mesma situação, é descobrir seus novos valores e, em última análise, sua identidade.

Como valores para destacar uma amizade saudável, os seguintes pontos podem ser destacados:


- Aceitação O bom amigo não tentará mudar o adolescente e o fará como ele, mas o aceitará como ele é e valorizará essas particularidades.

O maior benefício é a amizade. O bom amigo não tenta aproveitar este link para conseguir dinheiro ou notas. Pode acontecer que às vezes você possa ajudar, mas se o relacionamento é baseado unicamente nessas solicitações, não é amizade.

- apoio mútuo. Como já foi dito, um amigo ajuda em tempos difíceis e quando o adolescente precisa de alguém para ouvi-lo, a verdadeira amizade garante apoio nesse sentido.

- Sem problemas. Um bom amigo quer o melhor para a outra pessoa. É por isso que ele não procura colocá-la em problemas. Uma coisa é aproveitar uma boa aventura, mas sempre respeitando o resto e evitando fazer algo que possa perturbá-lo.

Novas formas de amizade

AEP também lembra como as novas tecnologias mudaram o conceito de amizade. Bate-papo, fóruns, redes sociais e aplicativos de mensagens instantâneas chegaram para tornar nossos grupos maiores do que nunca. Mas você pode considerar a pessoa ao lado do tela como um bom amigo? Oferece os mesmos benefícios que um indivíduo real?


AEP recorda que cerca de quatro em cada cinco adolescentes têm um perfil definido em uma rede social. Através deles você pode se comunicar não só com seus amigos, mas também com estranhos. Um problema que se traduz em até 10% de crianças entre 11 e 16 anos potenciais vítimas de assédio sexual na Internet, um número está aumentando.

Além disso, essas amizades virtuais não oferecem os mímicos lucros do que um link pessoalmente. Por exemplo, ter um amigo fora da tela permite atividades como ir ao cinema, passear, fazer uma excursão, jogar futebol, assistir no estádio. Pelo contrário, a tela não facilita essas práticas, além de que não pode dar um abraço no caso de precisar dela.

Os pais devem fazer com que seus filhos entendam que, embora as redes sociais possam permitir um contato rápido com um amigo para fazer uma pergunta sobre o dever de casa ou marcar uma consulta, ele não pode se tornar o único link com seus colegas. A amizade, como qualquer relacionamento, exige que você se veja pessoalmente e desfrute do "você para você", que tem muitos benefícios.

Damián Montero

Vídeo: A verdadeira amizade - Pe. Fábio de Melo


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