Mais de 28.000 professores a menos nos últimos 4 anos

O número de professores em educação pública não universitária diminuiu em mais de 28.000 professores nos últimos quatro anos, segundo o Sindicato da Educação Pública (ANPE), devido aos cortes na Educação que ocorreram durante a crise econômica. Esta redução de professores ocorreu principalmente em termos de apoio escolar aos estudantes.

No entanto, a perda do profissional docente na educação pública não universitária, ou seja, Educação Infantil, Primária e Especial, ESO, Bacharelado, cursos de Formação Profissional e Programas de Qualificação Profissional Inicial, não cessa, pois apesar de continuarem sendo convocadas oposições, de cada 100 professores que se aposentam, ocupam apenas 10% dos assentos.


No entanto, a chamada para competições para professores continua. Nove comunidades, entre as quais Andaluzia e Madri, já convocaram oposição ao corpo docente para 2015, oito a mais do que em 2014. Quanto ao ensino médio, nove outras regiões também ofereceram vagas para professores, segundo os dados publicados pela Associação Nacional dos Professores Estaduais (ANPE).

A redução do corpo docente

Atualmente, 67% dos centros educacionais não universitários são públicos e 71% dos professores trabalham lá. O ano letivo de 2012-13 foi o pior ano para professores, especialmente para professores de escolas públicas que, de acordo com dados publicados pelo Ministério da Educação, viram sua presença nas salas de aula diminuir em 21.899 pessoas.


Esta redução é dada desde a entrada em vigor do Real Decreto 14/2012 e Real Decreto 20/2012, que implementa uma série de medidas, tais como a substituição de funcionários que causam licença médica, é de 10%, rácios por estudantes, que as baixas trabalhistas não estão cobertas ou que a taxa de reposição, ou o que é o mesmo, segundo um porta-voz da Secretaria de Comunicação da Associação Nacional dos Professores Estaduais (ANPE).

Professores interinos com salários piores

Os lugares são cobertos por professores interinos com piores condições econômicas, porque eles têm um número maior de posições parciais. Em algumas comunidades o número de estagiários chega a 20%.
No entanto, o Conselho Estadual Escolar, no seu Relatório de 2014 sobre o sistema educacional espanhol, considera positivo promover uma ampla gama de empregos públicos na educação, chamando todas as vagas originadas. Também pede que os critérios para a contratação de professores interinos sejam esclarecidos.


A nova proposta do Ministério da Educação para professores não parece mudar esse panorama, pois, para o próximo curso, pretende contratar dois mil acadêmicos para realizar as tarefas de apoio nas escolas públicas.

Marisol Novo

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